Horcruxes

Aviso: Este artigo contém revelações sobre o enredo (spoilers).
Horcruxes

No sexto livro da saga Harry Potter e o Enigma do Principe são reveladas algumas coisas sobre horcruxes. Com o último livro são reveladas todas as horcruxes criadas por Voldemort para sua sobrevivência.

  • As sete Horcruxes de Voldemort são:
  1. Diário de Tom Riddle - destruído por Harry Potter com um dente de basilisco, 2º livro.
  2. Medalhão de Salazar Slytherin - destruído por Ron Weasley com a espada de Godric Gryffindor, 7º livro.
  3. Taça de Helga Hufflepuff - destruída por Hermione Granger com um dente de basilisco, 7º livro.
  4. Diadema de Ravenclaw - destruído pelo Fogomaldito de Vincent Crabbe, 7º livro.
  5. Anel dos Gaunt/Pedra da ressurreição - destruído por Alvo Dumbledore com a espada de Godric Gryffindor, 6º livro.
  6. Serpente Nagini - destruída por Neville Longbottom com a espada de Godric Gryffindor, 7º livro.
  7. Harry Potter (na realidade, parte do espírito de Voldemort preso em Harry Potter.) - Destruído pelo próprio Voldemort ao tentar matar Harry Potter com a Maldição da Morte - Avada Kedavra -, 7º livro. A partícula da alma de Voldemort desapareceu, mas, graças a presença da mesma, Harry continuou vivo.
Observações: Vale a pena lembrar que essa sétima Horcrux não era do conhecimento do vilão e foi criada acidentalmente pelo mesmo quando sua alma se rompeu ao tentar matar, com a Maldição da Morte, Harry Potter. Sua alma rompida e separada do corpo uniu-se ao único ser vivo presente naquele ambiente, Harry Potter. Embora tenha recebido o feitiço de Lorde Voldemort, Harry Sobreviveu devido à proteção que sua mãe lhe deu, morrendo no lugar dele. Mesmo que a tal proteção já tivesse o tempo expirado, ainda se fazia presente quando Voldemort usou o sangue de Harry para reaver seu corpo (Capítulo "Carne, Osso e Sangue" de "Harry Potter e o Cálice de Fogo"). Esta ligação tem um papel determinante no desfecho da história, uma vez que, apesar de se sacrificar para poder destruir a sétima Horcrux, Harry Potter sobrevive, devido ao pedaço de alma presente em Harry (5ºlivro).

As Relíquias da Morte

As Relíquias da Morte

São três objetos que, segundo a História dos Três Irmãos contida no livro Os Contos de Beedle, o Bardo, foram dados pela Morte como prémio a três irmãos que conseguiram, através da magia, fazer a travessia de um rio onde ninguém jamais sobrevivera. Os três objetos eram a Varinha das Varinhas, a Pedra da Ressurreição (Anel de Servolo Gaunt) e o Manto (Capa) da Invisibilidade, representados num símbolo (ao lado) por uma reta vertical, um círculo e um triângulo, respectivamente. Porém, no final do livro o próprio Dumbledore admite que esse conto não passava de uma lenda. Para ele, os irmãos nunca encontraram "A Morte" e suas relíquias. Eles eram apenas bruxos talentosos que conseguiram produzir artefactos tão poderosos.

O Conto dos Três Irmãos

"Era uma vez três irmãos que viajavam numa estrada deserta e tortuosa ao anoitecer. Depois de algum tempo, os irmãos chegaram a um rio fundo demais para passar a pé e perigoso demais para atravessar a nado. Os irmãos, eram porém exímios em magia, e então simplesmente agitaram as suas varinhas e fizeram aparecer uma ponte sobre as águas traiçoeiras. Iam a meio da ponte quando viram o caminho bloqueado por um vulto encapuzado.

E a Morte falou-lhes. Estava zangada por ter sido roubada em três novas vítimas, porque o normal era os viajantes se afogarem no rio. Mas a Morte era astuta. Fingiu felicitar os três irmãos pela sua magia, e disse que cada um ganharia um prémio por ter sido inteligente o bastante para lhe escapar.

Então, o irmão mais velho, que era um homem combativo, pediu uma varinha mais poderosa que todas as que existissem: uma varinha que vencesse sempre todos os duelos, uma varinha digna de um feiticeiro que derrotara a Morte!

Então, a Morte atravessou a ponte, dirigiu-se a um velho sabugueiro na margem do rio, moldou uma varinha de um galho da árvore e entregou-a ao irmão mais velho. Depois, o segundo irmão, que era um homem arrogante, resolveu humilhar ainda mais a Morte e pediu o poder de restituir a vida aos que ela levara.

Então a Morte apanhou uma pedra da margem do rio e entregou-a ao segundo irmão, dizendo-lhe que a pedra tinha o poder de ressuscitar os mortos. Depois, a Morte perguntou ao terceiro e mais jovem dos irmãos, o que queria.

O irmão mais novo era o mais humilde e também o mais sensato dos irmãos, e não confiava na Morte. Pediu, então, algo que permitisse ele sair daquele lugar sem ser seguido pela Morte. E a Morte, de má vontade, entregou-lhe o seu próprio Manto da Invisibilidade.

Depois a Morte afastou-se para um lado e deixou os três irmãos continuarem o seu caminho e foi o que eles fizeram, comentando, com espanto, a aventura que tinham vivido e admirando os presentes da Morte.

No devido tempo, os irmãos se separaram, seguindo cada um o seu destino.

O primeiro irmão viajou uma semana ou mais e, ao chegar a uma vila distante, procurou outro feiticeiro com quem tinha desavenças. Armado com a Varinha de Sabugueiro como arma, ele não poderia deixar de vencer o duelo que se seguiu. Deixando o inimigo morto estendido no chão, o irmão mais velho dirigiu-se a uma estalagem, onde se gabou, em alto e bom som, a poderosa varinha que arrancara à própria Morte, e que o tornava invencível. Na mesma noite, outro feiticeiro aproximou-se silenciosamente do irmão mais velho enquanto dormia na sua cama, embriagado pelo vinho. O ladrão levou a varinha e, para à cautela, cortou o pescoço ao irmão mais velho. Assim a Morte levou o irmão mais velho.

Entretanto, o segundo irmão viajou para a sua casa, onde vivia sozinho. Aí, tomou a pedra que tinha o poder de ressuscitar os mortos e girou-a três vezes na mão. Para seu espanto e satisfação, a figura da rapariga em que tivera esperança de desposar, antes da sua morte precoce, surgiu instantaneamente diante dele. Contudo, ela estava triste e fria, separada dele como que por um véu. Embora tivesse retornado ao mundo dos mortais, o seu lugar não era ali, e ela sofria. Por fim, o segundo irmão, enloquecido pela saudade, matou-se para poder verdadeiramente se unir a ela. E assim a Morte levou o segundo irmão.

Embora a Morte procurasse o terceiro irmão durante muitos anos, jamais conseguiu encontrá-lo. Somente quando atingiu uma idade avançada é que o irmão mais novo tirou, finalmente, o Manto da Invisibilidade e o deu ao seu filho. E então acolheu a Morte como uma velha amiga e acompanhou-a de bom grado, e como iguais, partiram desta vida."

Varinha de Sabugueiro

Foi dada pela Morte a pedido do irmão mais velho, guerreiro, que queria uma varinha que vencesse a todos os duelos e honrasse um feiticeiro que havia derrotado a morte. Feita da madeira de um galho de sabugueiro encontrado nas encostas do rio. Na mesma noite, dormindo, embriagado com vinho, o irmão mais velho teve a Varinha de Sabugueiro roubada e o ladrão cortou o seu pescoço. Assim a Morte levou para si o irmão mais velho. Segundo J.K. Rowling, a varinha é feita de um pêlo da cauda de um testrálio, uma poderosa substância, que só pode ser usada por aquele que consegue encarar a Morte.

A Pedra da Ressurreição

É o Anel de Servolo Gaunt e foi dada pela Morte ao segundo irmão que, descrito como arrogante, resolveu humilhá-la trazendo pessoas de volta à vida. Também na mesma noite, indo para sua casa onde morava sozinho, o segundo irmão virou a pedra três vezes na mão e desejou que trouxesse a vida a mulher com quem sonhou em se casar, antes de sua morte prematura. A mulher apareceu à sua frente, porém fria e triste e, embora estivesse no mundo dos mortais, não lhe pertencia e sofria. O segundo irmão finalmente suicidou-se, levado a loucura, para se juntar finalmente a mulher que amava no mundo dos mortos. Assim a Morte o teria pego para si.

O Manto da Invisibilidade

Foi dada pela Morte ao irmão mais jovem (Ignoto Peverell) e menos pretensioso que, não acreditando na Morte, buscava uma maneira de sair de lá sem que fosse seguido por ela. Contrariada vendo o seu plano de pegar os três irmãos para si falhar, a Morte deu-lhe o seu próprio Manto de invisibilidade. O irmão mais jovem viveu o resto da vida sob a capa, retirando-a somente quando estava com idade avançada e a deu para seu filho. Confraternizou com a morte e foi com ela feliz, como velhos amigos. A capa passou de geração em geração até chegar a Harry, o último descendente vivo de Ignoto Peverrel.